sexta-feira, dezembro 06, 2013

Destaques Femininos da Computação

   Da maquina de lavar à de escrever

 

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Conheça agora os destaques femininos da história da computação 

A história da tecnologia também tem um toque feminino.  É possível provar essa afirmação narrando as conquistas na história da tecnologia feitas por grandes mulheres. Em 1843, por exemplo, surge a primeira expert. Filha do poeta Lord Byron, Ada Augusta Byron King foi responsável por criar um programa capaz de melhor utilizar a maquina analítica de Babbage – ciêntista considerado pai da computação. Em homenagem a primeira programadora da história, em 1980, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos deu no nome de Ada a uma linguagem de programação.






Logo em seguida, em 1941 um grupo de nove matemáticas da Universidade da Pensilvânia é convocado integrar um programa militar secreto para Segunda Guerra Mundial. Essas mulheres calcularam velocidades, trajetórias, posições de balas e bombas para os soldados em combate.
Dando continuidade aos fatos, em meados de 1950 uma analista sistemas da Marinha dos Estados Unidos, Grace Hopper, criou uma linguagem de programação chamada “Flow-Matic”. O trabalho feito pela analista serviu como base para a criação do Cobol (Linguagem Orientada aos Negócios). “É como planejar o jantar. Têm que planear com antecedência, agendar e lidar com detalhes. As mulheres são naturais na programação de computadores”, afirmou Grace em entrevista à revista Cosmopolitan em 1967.
Também existiu Jean Sammet, cientista de computação americana. Ela foi responsável por desenvolver a linguagem Formac (Formula Manipulation Compiler). E Barbara Liskov que foi a primeira mulher a obter o grau de doutoramento em computação, em 1668, tendo como tese o desenvolvimento de um programa de computador para jogar finais de jogos de xadrez.
Com a Segunda Guerra Mundial, a indústria da computação crescia cada vez mais e com isso a necessidade de mais de programadores e analistas. Por sua vez a mulher foi tomando o seu espaço nesse ramo. Em 1987, 42% dos desenvolvedores de software na América eram mulheres e 34% dos analistas de sistemas na América também eram do sexo feminino. Por cerca de duas décadas, o percentual de mulheres que ganharam graus de ciência da computação aumentou constantemente, chegando a 37% em 1984.


 Grace Hooper  Foto: Divulgação

Segundo a Taulbee da Associação de Investigação de Computação, a percentagem muito próxima dos 40% de mulheres de computação em meados dos anos 90 veio para valores abaixo dos 12%. Contudo, as estatísticas têm sido iluminadas nos últimos anos por um ligeiro incremento ao nível da empregabilidade, docência e número de doutoramentos.
Uma professora do departamento de ciência da computação de Massachusetts, EUA, Hanna Wallach, publicou em 2010 um estudo sobre atividades típicas na computação em cada gênero: enquanto os homens escrevem código, testam, efetuam o report de bugs e desempenham tarefas de natureza técnica, as mulheres parecem concentrar-se na documentação, organização de eventos, tradução e tarefas de natureza social.
No Brasil também existem mulheres que estão entre os principais cargos na área da computação. Uma grande profissional da área é Dilma M. da Silva, Ph.D em ciência da computação pelo Instituto de Tecnologia da Geórgia em Atlanta. Atualmente ela é gerente do grupo de pesquisa avançada de Sistemas Operacionais da IBM em Nova Iorque. Também é possível falar de Juliana Freitag Borin Ph.D em ciência da computação da Unicamp e Cláudia Maria Bauzer Medeiros , doutora em ciência da computação pela Universidade de Waterloo, Canadá. Cláudia foi presidente da Sociedade Brasileira de Computação de 2004 a 2007.
E atualmente, surgiu um novo destaque: Isabel Perce. Com apenas 24 anos, Bel já trabalhou na Microsoft, Google e Deutsche Bank, recebendo prêmios por seu desempenho. Após a formatura, decidiu viver no Vale do Silício, centro de inovação tecnológica e empreendedorismo mundial.

 Fonte :    GEEKS DE  BATOM

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